Presidente da Federação Portuguesa de Canoagem fez um balanço positivo das duas finais deste sábado.
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O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vítor Félix, fez um "balanço muito positivo" das duas finais deste sábado nos mundiais da Hungria, destacando o bronze de Fernando Pimenta em K1 1000.
"Objetivo aqui é apurar para Tóquio2020, não a medalha. Contudo, curiosamente, para já as duas quotas conseguidas foram conquistadas com medalha, com a prata de Norberto Mourão nos paralímpicos e agora o bronze do Pimenta. A Teresa Portela tem tudo em aberto em K1 200, embora pendente do desdobramento de outros K1, K2 e K4. Para já, muito positivo", considerou.
Pimenta, que defendia o título mundial conquistado em 2018 em Montemor-o-Velho, terminou a prova em 3.37,63 minutos, tendo sido superado pelo húngaro Balint Kopasz, medalha de ouro com 3.36,07, e pelo checo Josef Dostal, medalha de prata com 3.37,31.
"Foi uma prova como nos habituou. Não tão rápida como gosta - foi uns 10 segundos mais lenta -, mas esteve bem. O húngaro apresentou-se bastante forte e o Dostal, com mais de 100 quilos, beneficia destas provas contra o vento. O Pimenta não foi excecional como o ano passado, mas foi excelente", disse o seu treinador, Hélio Lucas.
O técnico recordou que "o importante era apurar para Tóquio" e, para elucidar as dificuldades da competição, sublinhou o facto de persistir "a tradição de nos últimos 10 anos nenhum campeão do Mundo conseguir manter o título".
"No domingo, nos K1 5000, apesar de ser campeão do mundo em título, vai com uma pressão diferente. Certamente lutará pelos lugares cimeiros e terá uma palavra a dizer quanto às medalhas. Espero que nos volte a dar alegrias", concluiu.
Esta tarde, os K4 500 de Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela, bem com o de Joana Vasconcelos, Teresa Portela, Francisca Laia e Francisca Carvalho procuram um lugar na final, que apura os sete melhores para o Japão.
Os mundiais de canoagem reúnem um recorde de 102 países e cerca de 1.300 atletas.