ENTREVISTA, PARTE II >> Kyra Holt proveita o voleibol para viajar pelo mundo e tenta descobrir novas culturas, mas sobretudo a culinária: "Adoro comidas novas". Ainda não foi ver o FC Porto no futebol, mas não esconde a ansiedade.
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Chegou em julho e já se apaixonou por Portugal. Kyra Holt aproveita as colegas para conhecer melhor o novo país e já só lhe falta uma verdadeira experiência...
Já foi ver algum jogo de futebol?
-Ainda não. Sempre que temos uma oportunidade ou está a chover ou temos nós jogo no dia seguinte. Mas tenho de ir! Já fui a um jogo de basquetebol e um de andebol.
Conheceu os norte-americanos do basquetebol?
-Não conheço pessoalmente nenhum deles, mas cumprimentamo-nos quando nos cruzamos.
Há seis americanas no voleibol português. Conhece-as?
-Além da minha colega, não conheço nenhuma.
Como chegam seis americanas a um pequeno campeonato europeu?
-Não sei, às vezes, acho que é um sorteio... O nosso agente é que procura a equipa mais adequada para nós, aquela que nos vai ajudar mais.
É como o basquetebol?
-Os jogadores que acabam a universidade e não conseguem entrar na NBA vêm jogar para a Europa. Nós é um pouco diferente. Não temos uma grande liga profissional de voleibol, por isso temos de atravessar o oceano para continuar a carreira.
Já esteve em Porto Rico, Tenerife e Neuchatel. Aproveita o voleibol para conhecer o mundo?
-Sim, o voleibol é uma forma de conhecer o mundo, porque quando chego a um país novo há 12 raparigas que já lá vivem e jogam. Elas já conhecem, sabem onde comer, ajudam-me a integrar na cultura local e adoro tudo isso. É como se fossem companheiras de viagem que me dão a conhecer um país.
Que mais procura nos novos países?
-O que mais gosto de descobrir é a comida! Em cada país é diferente e adoro provar comidas novas.
Que acha de Portugal?
-É muito mais pequeno do que a América, mas tem uma cultura extraordinária. Acho que toda a gente devia vir cá pelo menos uma vez. Visitando, vê-se que é um país espetacular, único. E também gosto do clube.
É o seu primeiro clube com futebol?
-Nunca estive num clube de futebol e o FC Porto é muito maior por isso. O apoio dos adeptos é de loucos, mas eu gosto. Acho bom ser assim e que haja bons recursos, para treinar e recuperar o corpo.