Aos 30 anos, a judoca madeirense abdicou do sonho de marcar presença nos Jogos Olímpicos
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Aos 30 anos, Leandra Freitas decidiu pôr termo à carreira de judoca de alta competição, situação à qual não é alheio o diferendo com a Federação Portuguesa de Judo, que deixou de inscrevê-la em provas. A atleta madeirense até foi convocada para o último Open Europeu de Madrid, mas não participou, pois teria de ir a expensas próprias. Alegando afastamento sem justificação, Leandra expôs o caso ao IPDJ, mas agora entendeu dar novo rumo à sua vida.
"Foram oito meses muito difíceis, em relação à FPJ e chega-se a um ponto em que têm de fazer-se opções e decidi terminar. Tinha um sonho [participar nos Jogos Olímpicos] e não vou realizá-lo. Fica mágoa por isso, mas vou focar-me noutras coisas. Uma porta fecha-se, outras abrem-se", diz Leandra Freitas a O JOGO.
"Sinto que poderia estar mais anos na alta competição. No meu último ano não fiz os melhores resultados, mas estava a progredir no ranking e se tivesse continuado, talvez tivesse lugar nos Jogos", completa. No currículo, entre outros resultados, consta o título europeu de juniores, competição em que também arrebatou o bronze, bem como a prata no Europeu de sub-23 em 2008. Apesar disso, confessa que o Mundial de Tóquio, em 2010, competição que concluiu no sétimo posto, foi a prova que mais gostou.