Decisão de pares do ATP250 chinês terá um português, a sair do encontro entre Nuno Borges, ao lado do francês Rinderknech, e Francisco Cabral, com o brasileiro Matos
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Conheceram-se em 2010, numa deteção de talentos em Espinho, sagraram-se campeões nacionais de juniores volvidos quatro anos, foram bicampeões absolutos, somam nove títulos Challenger e seis Future, e a conquista do Estoril Open"2022 é a coroa de glória. Nuno Borges e Francisco Cabral, para além de amigos, são, talvez, a melhor dupla da história do ténis português e, quis o destino, vão defrontar-se, esta manhã (8h30), nas meias-finais do Chengdu Open.
O maiato e o portuense voaram juntos, no início da semana passada, da Taça Davis em Viena, para a primeira experiência na temporada asiática do ATP Tour e um deles vai discutir o título de pares.
A entrada do maiato no top 100 do ranking, concentrou as atenções nos singulares, atuando esporadicamente em pares, enquanto Cabral tornou-se um especialista dessa variante e tem alinhado ao lado do brasileiro Rafael Matos. Dez dias depois de terem feito dupla na eliminatória da Taça Davis que Portugal ganhou na Áustria, Borges e Cabral, ambos de 26 anos, chegaram à China longe de imaginar que iriam defrontar-se.
Borges ou Cabral, um deles será finalista na 14.ª decisão de um título de pares no ATP Tour com, pelo menos, um português desde 1989
O Lidador, antes de ser afastado na estreia em singulares, assinou a parceria com o francês Arthur Kinderknech, aproveitando a entrada direta pelo somatório do ranking individual e não de pares, uma benesse que o ATP Tour concede para ter mais nomes sonantes no circuito de pares. Cabral e Matos são favoritos, condição assente no facto de serem os segundos cabeças de séries e possuírem rotinas superiores.