Novo selecionador de râguebi apresentado: "Portugal tornou-se a equipa do povo"
O neozelandês Simon Mannix, de 52 anos, foi esta quarta-feira apresentado como novo selecionador nacional, numa cerimónia realizada na Tribuna de Honra do Estádio do Jamor, em Lisboa, e que contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Rugby, Carlos Amado da Silva.
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Oportunidade: “Estou satisfeito de estar aqui hoje. É uma oportunidade incrível para mim. Porquê? Primeiro, é prestar tributo ao trabalho que foi feito nos anos anteriores e, particularmente, no último Mundial. Os resultados e o estilo de jogo falam por eles e é um estilo que eu certamente aprecio.”
Suceder a Patrice Lagisquet: “O trabalho feito pelo Patrice e o seu staff é um desafio agora para mim, de construir e continuar a melhorar o râguebi português, que chamou à atenção durante o Mundial. Portugal tornou-se a equipa do povo e o desafio agora é que não seja só uma presença única. O meu trabalho vai começar muito rapidamente para desenvolver, continuar a identificar talento e construir em cima desse talento.”
Ambição: “O objetivo último é o Mundial de 2027, mas não apenas participar, mas sim ter um desempenho extremamente bom. Com o novo formato do Mundial, penso que os objetivos serão definidos mais perto do momento. Estamos em 16.º atualmente, se não estiver enganado e queremos seguir em frente e bater equipas que estão acima de nós no ranking. Estou muito entusiasmado e espero que todos os jogadores e todas as pessoas envolvidas no râguebi português também estejam.”
Profissionalismo: “Ser profissional é profissionalismo, não é dinheiro, é uma atitude e é na atitude que estou mais interessado. Jogar pela seleção é mais importante do que qualquer contrato que exista, porque as raízes são muito profundas e é uma experiência incrível.”
Entre França e Portugal: “Vou dividir o meu tempo por onde os jogadores estiverem. Primeiro vou aprender e compreender como é o ambiente do râguebi em Portugal. O francês conheço bastante bem. Vou manter essas ligações em França com todos os treinadores, staffs e jogadores. Aqui quero compreender como funcionam os clubes, como os jogadores trabalham. Vai ser muito importante a minha presença em aqui como em França.”