Mário Gomes, selecionador, traçou meta “muito difícil” para o EuroBasket e revelou limitação na utilização de Queta
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A duas semanas do Campeonato da Europa, a Seleção Nacional vai realizar os dois jogos finais de preparação no Fórum Braga, frente à Islândia, amanhã, e Suécia, no sábado. No mesmo palco, o selecionador nacional falou ontem sobre os objetivos que o seu grupo de trabalho tem para o EuroBasket, que arranca no dia 27 de agosto, contra a Chéquia, seguindo-se Sérvia, Turquia, Letónia e Estónia, sempre em Riga.
Para Mário Gomes, a meta, ambiciosa, está bem definida. “O objetivo que traçámos, que é muito difícil, é passar a fase de grupos. Temos um grupo muito complicado, calhou-nos a fava, mas acredito que nestas duas semanas vamos melhorar do ponto de vista tático e a competição vai colocar-nos no nosso lugar.”
Adiantando que o capitão Miguel Queiroz, regressado recentemente de lesão, está pronto para competir sem limitações, o selecionador explicou ainda que Neemias Queta só poderá fazer um dos dois jogos de preparação, por imposições da NBA e dos Boston Celtics, mas que para o Europeu “não há restrições”.
Comparando este passo da sua Seleção com o crescimento das restantes modalidades extra-futebol, Gomes deu o andebol como exemplo a seguir, embora avisando que o nível do basquetebol está longe. “O andebol tem feito um excelente trabalho, mas não é igual. Nós não conseguimos contratar para Portugal um jogador de topo, porque isso implicaria gastar o orçamento todo dos nossos maiores clubes. O andebol tem muita coisa bem feita e o nosso desafio é dar o passo seguinte e estarmos nas fases finais do Europeu com regularidade, não de 15 em 15 anos”, concluiu.