Técnico do Benfica abordou a estreia do Benfica na presente edição da Liga dos Campeões, esta quarta-feira, frente ao PAOK da Grécia (19h30), esperando "um grupo mais difícil do que o do ano passado". As águias atravessaram recentemente uma série de três jogos sem ganhar, sequência também comentada.
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Análise ao adversário: “Estivemos a observá-los, vimos três jogos deles. A vitória deles na Champions contra o Galatasaray lhes dá muita confiança. É uma equipa dura, vem de um campeonato muito competitivo, tem seis estrangeiros de imenso nível, com passagens pela Euroliga. O base islandês jogou no ano passado no Lietuvos Rytas, tem muita qualidade, é muito vertical. O lituano da posição dois também jogou a alto nível. Portanto, não é uma equipa que se possa olhar e se diga: 'Eles têm um ponto fraco'. É uma equipa que vai exigir da nossa parte nunca os deixar fugir. Estamos preparados para uma equipa muito ativa defensivamente, troca muitos bloqueios, é muito versátil, com jogadores muito atléticos. Sabemos o que temos de fazer. Temos de ser fiéis ao nosso modelo de jogo: defender, ressaltar defensivamente é decisivo, temos de correr.”
Má fase: “A equipa tem cinco objetivos. Ganhámos a Supertaça. Apurámo-nos para a Liga dos Campeões. Temos mais três objetivos pela frente: ganhar a Taça de Portugal, a Taça Hugo dos Santos e o campeonato. Esta equipa mostrou no passado que, como todas as equipas, não é invencível, mas sabe estar nos grandes momentos no seu momento mais alto de forma. Temos de olhar para este momento que não foi tão bom e perceber porque não foi tão bom. O mais importante quando perdemos é não nos perdermos.”
Grupo forte: “Sabíamos logo, quando nos apurámos, que íamos calhar num grupo fortíssimo. Hapoel é uma das equipa favoritas, o Galatasaray também. Teoricamente o PAOK seria mais acessível, mas o que eles demonstraram, ganhando em Istambul, é que não é assim. As contas fazem-se no fim. No ano passado, estava tudo a correr muito bem e foi no jogo com o Limoges em casa que não nos apurámos diretamente. Este ano o grupo é mais difícil. O Hapoel, antes desta tragédia, venceu a Supertaça ao Maccabi de Telaviv, para se perceber o nível a que isto anda. A grande motivação destes jogos é nem precisarmos de dizer nada aos jogadores para estarem motivados. Vamos encarar estes jogos como uma final.”
Máxima força? “No último jogo, não jogou o Ivan Almeida e o Aaron Broussard. O departamento médico está a acompanhá-los para ver se podemos contar com eles. Se não podermos, outros dão um passo em frente.”
Ambição: “Temos de ser ambiciosos, independentemente do valor dos adversários que é enorme. Podemos não ser os favoritos, mas já ganhámos coisas em que não éramos os favoritos e já perdemos coisas em que éramos. O fundamental é os jogadores focarem-se no plano de jogo.”
Benfica já conhecido na Europa: “Já não vão olhar para nós como uma equipa que não tem hipótese de competir. No ano passado, nas primeiras vitórias, penso que nos menosprezaram um pouco. Penso que não vai acontecer isso. Isso vai fazer com que, desde o primeiro minuto, tenhamos que dar o nosso máximo.”