Último final em montanha da Volta a Portugal, no alto de Montejunto, pouco mudou na classificação geral, liderada pelo russo da Anicolor-Tien21
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Nico Tivani, da Aviludo-Louletano, repetiu no Montejunto o triunfo que festejara em Braga e colocou a sua equipa entre as mais bem sucedidas da 82.ª Volta a Portugal, pois ainda garantiu a conquista da camisola laranja dos pontos. O êxito do argentino, com alguma ponta de felicidade, pois isolou-se devido a uma avaria do espanhol Pau Martí, deveu-se a uma longa fuga e não mexeu com a classificação geral, sempre liderada por Artem Nych, da Anicolor-Tien21.
A última etapa em linha, com 174,4 km desde Alcobaça, foi marcada por uma fuga iniciada logo ao km 11, com Nico Tivani e Tomas Contte, da Aviludo-Louletano, e Pau Martí, da Israel Academy. Chegou a formar-se um grupo em perseguição ao trio, mas que seria anulado pela perseguição da AP Hotels-Tavira, já a diferença para a frente da corrida estava nos sete minutos.
A perseguição foi encarniçada até final, mas a vantagem era demasiada e no Montejunto restaram Tivani e Martí, vencedores em Braga e Fafe, respetivamente, para decidirem quem bisava. Foi a sorte a ditar o desfecho, devido a uma avaria do jovem espanhol a 500 metros da meta.
Entre os que lutavam pela amarela abundaram os ataques e por duas vezes foi Artem Nych a tentar isolar-se. Pagaria esse esforço chegando em 11.º, mas logo atrás de todos os seus rivais.
A Volta a Portugal vai encerrar este domingo, com um contrarrelógio de 16,7 km em Lisboa, partindo Artem Nych de amarelo e com 39 segundos de vantagem sobre Alexis Guérin, seu colega francês na Anicolor-Tien21. O terceiro é Jesús David Peña, da AP Hotels-Tavira, a 1m17s, e o quarto Byron Munton, sul-africano da Feirense-Beeceler, a 1m18s, o que antecipa uma interessante luta pelo pódio, parecendo a amarela entregue. O quinto é Tiago Antunes, da Efapel e melhor português, a 2m49s da amarela.