Ciclista português foi sexto no contrarrelógio dos Mundiais e garantiu vaga extra nos Jogos.
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O ciclista português Nelson Oliveira disse estar "contente por ajudar o país", ao garantir uma quota extra no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos Paris'2024, com o sexto lugar no crono dos Mundiais de ciclismo de estrada.
"Sinto-me contente por ter ajudado o país a obter a vaga para podermos ir dois atletas aos Jogos Olímpicos", declarou, à Lusa, o ciclista de 34 anos.
Oliveira foi o sexto mais rápido nos 47,8 quilómetros em Stirling, Escócia, numa corrida vencida pelo belga Remco Evenepoel, com 55.19 minutos. O italiano Filippo Ganna foi segundo, a 12 segundos, e o britânico Joshua Tarling ficou com o bronze, a 48.
Além de novo top-10 no crono dos Mundiais, nos quais já foi quarto em 2017 e quinto em 2018, o ciclista de 34 anos, de Vilarinho do Bairro, garantiu uma vaga extra em Paris'2024.
O contrarrelógio de Glasgow'2023 assegura a cada país representado no top-10 final uma segunda vaga a somar às que os países já terão por via do ranking de qualificação relativo às corridas de fundo, em Paris'2024.
A prestação de Nelson Oliveira, que conseguiu o sexto top-10 da carreira num crono de um Mundial, teve no segredo "saber regular e manter a energia até ao final".
"Senti-me bem durante todo o percurso. (...) Sabíamos que na primeira parte teríamos vento de cara e tínhamos de saber gerir bem o esforço e guardar algo para a parte final", analisou.
Como nos últimos quilómetros em Stirling é que surgiriam "grandes diferenças", acabou por registar um "crono" regular e junto dos melhores do mundo, à frente de vários campeões mundiais, incluindo o de 2022, o norueguês Tobias Foss, mas também o grande especialista australiano Rohan Dennis.
"O objetivo foi concretizado, porque, estando nos 10 primeiros, garantimos uma segunda vaga no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos. Isso é bom, teremos duas vagas", avaliou.
Garantida está já esta vaga extra para o país em Paris'2024, a que se juntará, quase de certeza, uma outra proveniente da alocação de vagas para as provas de fundo pela União Ciclista Internacional (UCI).
O ciclista da Movistar poderá viver, em Paris'2024, a quarta presença olímpica, depois de Londres'2012, Rio'2016 e Tóquio'2020. No Brasil, conseguiu um diploma, com o sétimo lugar no crono.
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