Poste português brilhou com os seus 22 pontos e nove ressaltos, mas o que mais gostou foi de ver os seus "fãs de Utah" e conhecer aquela "que lançou o basquetebol feminino em Sacramento".
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"Diverti-me e aproveitei o momento, porque esta é uma oportunidade única. Tentei dar um bom espetáculo aos adeptos", disse o animado Neemias Queta depois do jogo All-Star da G-League, que a sua equipa perdeu (162-178), mas teve no português o melhor jogador. O fim de semana das estrelas foi mais do que um jogo para o poste de Stockton e Sacramento.
"Estar de novo frente aos fãs que me apoiaram nos anos da universidade foi especial para mim. A atmosfera era mágica, um fim de semana único na NBA", disse Queta, de regresso a Salt Lake City e nunca esquecido nos Utah State Aggies. "Gostava de ter marcado o último afundanço, mas é o que é...", lamentou apenas.
Estar entre os melhores da G-League "foi uma grande honra". "Mostra que estou pronto para subir e, ao mesmo tempo, foi uma oportunidade para mostrar o meu talento", comentou, lembrando que na NBA "tudo pode mudar rapidamente, por isso é bom estar neste ambiente e continuar a trabalhar, para quando surgir a oportunidade".
Tendo jogado ultimamente pelos Stockton Kings, o português pretende "continuar a ganhar jogos e tentar chegar o mais longe possível nos play-offs, seja na NBA ou na G-League".
De Sacramento, revela que fala com o técnico Mike Brown. "Diz-me para continuar a trabalhar e que vão contar comigo quando surgir a oportunidade", contou, deixando um elogio à equipa que é terceira na conferência, espantoso para quem não chega aos play-offs desde 2006. "Estão a fazer um excelente trabalho e há áreas em que ainda podemos melhorar. Somos muito difíceis de defender. Como a nossa defesa também vai melhorar, isso só pode ser bom", considerou.
Em Salt Lake City, onde encontrou Carlos Barroca (NBA India), Ticha Penicheiro, Mery Andrade (assistente de Birmingham), Inês Vieira (Utah Utes, da NCAA) e Ruben Prey (Joventut Badalona, convidado do Basketball Without Borders), Queta teve ainda um prazer inesperado. Ele explicou: "Foi bom conhecer a Ticha Penicheiro, já o desejava há muito. Ela é importante para os portugueses e em Sacramento, onde criou as fundações do basquetebol feminino".
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