Os "minutos de qualidade" que o técnico de Sacramento disse ir dar ao poste luso no fecho da fase regular da NBA não estão a existir.
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Uma lesão de Alex Len nas costas, a juntar às prolongadas baixas de Domantas Sabonis e De"Aaron Fox, abriu caminho ao 13.º jogo de Neemias Queta na NBA.
O poste barreirense e Damian Jones eram as únicas opções interiores de Sacramento para o embate com New Orleans, o último da época no Golden 1 Center, jogando o português quase 11 minutos, numa derrota por 109-123.
Apesar da oportunidade, o tempo de utilização de Queta está longe de ir ao encontro da promessa feita pelo técnico Alvin Gentry, de dar ao basquetebolista do Vale da Amoreira "minutos de qualidade", depois de confirmada a ausência da equipa no play-off pela 16.ª época seguida (pior série em vigor na NBA). "Gostamos do ponto em que ele está, do desenvolvimento dele. Tem um futuro brilhante nesta equipa", disse, há dias, o interino de 67 anos, que já foi campeão da NCAA, contabiliza 17 épocas (não consecutivas) como treinador principal na NBA (saldo de 510 vitórias e 595 derrotas), mas tem opções duvidosas.
A chamada de Queta para a série de cinco jogos fora de portas, desde o final do mês passado, acabou por ter um custo elevado para os Stockton Kings, da G-League, enquanto a utilização na equipa principal ficou aquém do esperado: 32 segundos (!) em Indiana e 15 minutos em Miami. Nos encontros sem o gigante luso, os afiliados dos Kings sofreram quatro derrotas e o regresso de urgência de Queta para a última partida da fase regular daquela liga de desenvolvimento já não evitou a ausência do play-off.
Contra os Pelicans, Queta foi lançado a 8m10s do término do primeiro quarto, quando Jones já tinha duas faltas pessoais, saindo a 28 segundos do fim desse parcial, com cinco pontos (um lançamento de campo e três lances-livres) e quatro ressaltos (três defensivos). Só reentrando no derradeiro tempo, o internacional sub-20 ainda jogou mais 1m10s, mas sem grandes efeitos na folha da estatística.