Um minuto de silêncio nos jogos da NBA e todos a usarem cores e padrões que fizeram de Sager uma celebridade. Steve Kerr, treinador dos Warriors, fez questão de homenagear o jornalista.
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Sucedem-se as homenagens a Craig Sager, o repórter mais famoso da NBA, que morreu na quinta-feira, aos 65 anos, após longa batalha contra um cancro.
Jogadores e treinadores, no ativo ou já retirados, uniram-se em tributos especiais ao jornalista e a melhor forma que alguns deles encontraram para se expressar foi através do vestuário: Sager era famoso pela excêntrica mistura de cores que usava, assim como pelos padrões arrojados que escolhia e que o tornaram numa das mais populares figuras da NBA durante mais de três décadas.
Craig Sager, o mais icónico dos jornalistas nas transmissões da NBA, morreu na quinta-feira. Jogadores e treinadores homenagearam-no imitando-o na imagem de marca: as cores garridas do vestuário
Michael Jordan, Magic Johnson, Kobe Bryant, LeBron James, Kevin Durant ou Gregg Popovich, entre outras figuras, fizeram questão de vincar o respeito que Craig Sager inspirava, até porque muitos deles, mesmo antes de virarem estrelas, ficavam colados às transmissões televisivas onde o repórter sobressaía, não só em apontamentos junto às laterais mas também nas entrevistas posteriores que efetuava. Popovich, treinador conhecido por ser monossilábico, abria uma exceção para Sager, que era frequentemente requisitado pelo público nos pavilhões para fotos e autógrafos.
Pai de cinco filhos e um fanático por atletismo - não dispensava uma corrida diária, onde quer que estivesse -, Sager revelou publicamente a doença - leucemia agressiva - em 2014 e, já este ano, falhou os Jogos Olímpicos no Brasil devido aos tratamentos a que foi submetido. Em junho foi convidado especial da ABC (concorrente da TNT, onde trabalhava) para um dos jogos da final da NBA e, claro, a primeira coisa que fez foi comprar um excêntrico fato novo para a ocasião. "Não podia usar algo que já tivesse vestido", explicou. Cobrir as finais era algo que não fazia, uma vez que a televisão onde trabalhava não tinha os direitos de transmissão. "Raios, como é que conseguiste estar mais de 30 anos sem cobrir uma final?", perguntou-lhe LeBron James. Sager agradeceu: "Obrigado por me entreteres." E sobre a doença, manteve sempre "espírito positivo", com um lema muito simples. "Nunca desisto, nem cedo."