Uma das médias de pontos marcados mais altas da história (113,8 por jogo) e o melhor rating ofensivo de sempre (113,5).
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No espaço de uma semana, a NBA teve os 71 pontos de Donovan Mitchell (Cleveland) frente a Chicago, os 60 de Luka Doncic (Dallas) contra New York (num triplo-duplo histórico) ou os 55 de Giannis Antetokounmpo (Milwaukee) na receção a Washington (novo máximo pessoal).
Os números fora de série podem parecer coincidência, mas apenas vêm confirmar o fulgor ofensivo que se vive na presente temporada. A faltarem menos de 40 jogos para se atingir a metade da fase regular, as 30 equipas da liga norte-americana registam 113,8 pontos marcados, o valor mais alto do período moderno e, em 77 edições, apenas batido por uma louca década de 60 (ver rodapé). Em linha com aquela média, o rating ofensivo (índice estatístico mais apurado ao contabilizar os pontos marcados por cada 100 posses de bola) é o maior de todos os tempos (113,5), tal como a eficácia efetiva dos lançamentos de campo (54,1 por cento) e a percentagem de lances-livres (78 por cento).
Nos últimos anos, especialmente com a revolução dos triplos, encabeçada pelos Splash Brothers, Stephen Curry e Klay Thompson, os ataques têm melhorado, mas acabam por estabilizar a dada altura da época, o que não é o caso de 2022/23, sempre em crescendo e com novos protagonistas (Doncic, Joel Embiid, Antetokounmpo, Shai Gilgeous-Alexander e Jayson Tatum são os cinco jogadores com mais de 30 pontos de média). Não admira que a publicação SB Nation tenha escrito que "os novos 100 pontos são os 120", tendo essa fasquia sido ultrapassada 355 vezes nas 575 partidas já realizadas!
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