Portugal tem hoje (19h00, RTP2), em Almada, o primeiro de dois compromissos com a Eslovénia, na segunda janela de qualificação para o Eurobasket’2025
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Em posição de regressar às fases finais no Campeonato da Europa pela primeira vez desde 2011, com uma vitória e uma derrota até ao momento, a Seleção Nacional inicia hoje (19h00, RTP2, bilhetes de cinco a dez euros) a segunda de três janelas de qualificação para o Eurobasket’2025, recebendo a Eslovénia, no Complexo de Desportos Cidade de Almada. O apuramento apenas fica fechado em fevereiro, mas Portugal, que na segunda-feira joga em Koper, pode dar já um passo importante por um objetivo que está fixado publicamente há muito, e envolveu uma longa travessia.
Com 49 internacionalizações, Diogo Ventura foi um dos elementos a testemunhar essa longa caminhada, sentindo a importância deste momento. “Obviamente, não sendo uma questão de vida ou de morte, é o sonho de uma vida para muitos de nós. É o ponto mais alto da carreira de qualquer um de nós aqui”, partilhou a O JOGO o base do Sporting, que começou por ir a um estágio na era de Mário Palma, em 2015, passando a ser chamado com regularidade a partir de 2019, ano em que Portugal concluiu a pré-qualificação do Eurobasket’2021, contra Suíça e Islândia.
“A minha primeira participação foi nesse torneio. Não nos conseguimos qualificar. A partir daí, começámos mesmo no fundo da Europa, a jogar pré-qualificações, contra seleções como Albânia e Chipre, por exemplo. Para chegarmos aqui, tivemos de escalar a Europa toda. Finalmente estamos na reta final e temos todas as hipóteses de nos qualificar. Nunca estivemos tão perto”, assinalou o almadense de 30 anos, a preparar-se, portanto, para jogar em casa.
Sem contar com a principal estrela Luka Doncic - tal como a formação lusa não tem Neemias Queta -, os eslovenos ocupam o 11.º lugar da hierarquia da FIBA, bem acima da equipa das Quinas (55.º), o que não desanima Ventura. “É um grande desafio que encaramos com muita motivação e vontade de vencer. Sabemos que a Eslovénia, tanto a nível de ranking, como de talento individual, é uma das melhores seleções da Europa, mas acreditamos plenamente que podemos vencer”, reforçou, destacando que pertence a “um grupo com um espírito incrível”. “Quando chegamos dos clubes e nos encontramos na Seleção, toda a gente vem com muita vontade de voltar”, atestou, falando por experiência própria, pois esteve afastado do estágio de verão por ter sido pai pela primeira vez e para recuperar de uma última temporada desgastante. “Estou muito contente por estar de volta. Foi como se tivesse estado no verão”, finalizou o atleta do Sporting.