Declarações após o jogo Portugal-Espanha (5-5, 1-2 nas grandes penalidades), das meias-finais do Mundial de hóquei em patins, disputado este sábado em Novara, em Itália
Corpo do artigo
João Rodrigues (Capitão da seleção de Portugal): “O balneário está destroçado, não há como fugir a isso. Queríamos muito lutar por este título mundial, acabou aqui esse objetivo. Como diz o nosso treinador, temos rapidamente de fazer o luto, amanhã [no domingo] há uma medalha para conquistar, para continuar a orgulhar os portugueses, é o novo objetivo que nós temos. Temos de fazer o luto e atacar a medalha de bronze amanhã.
[sobre sofrer três golos no espaço de dois minutos] Claramente nós temos de crescer como equipa e gerir melhor o resultado quando está a nosso favor. Temos de tirar ilações dos erros que fomos cometendo ao longo da competição. Mas acho que foi um grande jogo, duas grandes equipas que se respeitaram muito, que deram um grande espetáculo, e que podia ter caído para qualquer dos lados, honestamente. Nos penáltis, não gosto de falar de sorte, mas a diferença entre bater no poste, nas costas e entrar, ou no corpo e sair… Quando se chega a esse ponto do jogo, não está nas nossas mãos, é mesmo uma questão de felicidade.
Ainda é cedo para tirar ilações, as emoções ainda estão ao rubro, mas claramente acho que não fomos felizes ao longo deste Mundial. Claramente a história poderia ter sido outra, não só neste jogo, mas também termos conseguido garantir o primeiro lugar do grupo [perdido por um golo a 12 segundos do fim frente à Argentina]. Não quero atribuir a responsabilidade à sorte, porque acho que isso é pontual, acho que temos muito trabalho pela frente para ter a sorte do nosso lado, e esses detalhes têm de ‘cair’ para o nosso. E nós temos de trabalhar mais, temos de dar mais qualquer coisa, porque não pode ser repetidamente a sorte cair mais vezes para o outro lado. Isso já não é só sorte, então temos de dar mais qualquer coisa."