Nadal atua na Austrália sem pensar no recorde do Grand Slam: "Não vivo angustiado..."
Espanhol, número cinco mundial, tem tantas vitórias em majors quanto Novak Djokovic, impedido de participar no Open da Austrália, cujo assunto "não quero falar mais", e Roger Federer
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O tenista Rafael Nadal garantiu, esta segunda-feira, não estar obcecado com o recorde de títulos nos torneios do Grand Slam, depois de ter avançado para a segunda ronda do Open da Austrália, primeiro major da temporada.
"Eu simplesmente vivo o dia-a-dia. Não vivo com essa angústia de querer ser quem tem mais Grand Slams. Ao fim e ao cabo, os três [Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic] superámos as nossas expectativas", referiu.
O espanhol tem 20 títulos em majors, os mesmos do suíço Roger Federer, lesionado, e do sérvio Novak Djokovic, que foi deportado da Austrália por ter mentido na obtenção do visto e não estar vacinado contra a covid-19.
Sobre a situação de Djokovic, Nadal considerou que o sérvio "não foi o único culpado" na "novela" sobre a atribuição de um visto para poder ingressar na Austrália e disputar o Open do país oceânico.
"Gosto de ter uma boa relação com os meus rivais e com Novak não é uma exceção. Seja justo ou não, prefiro não falar mais do tema. Estou um pouco cansado de tudo isto, não gosto de ir contra a justiça", referiu.
Nadal, atual número cinco mundial, venceu na primeira ronda do Open da Austrália o norte-americano Marcos Giron por 6-1, 6-4 e 6-2, num encontro em que assumiu ter "cometido alguns erros".