Top-10 na classe 470, um dia depois de terem garantido para Portugal a qualificação olímpica.
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Os velejadores Diogo Costa e Carolina João terminaram o Mundial na 10.ª posição da classe 470, um dia depois de terem garantido para Portugal a qualificação olímpica, em Haia.
Ambos com experiência olímpica, embora em classes distintas, em Tóquio'2020, os lusos até andaram pelos segundo e terceiro lugares na "medal race", que atribui o dobro dos pontos, contudo, algumas das suas decisões não surtiram efeito e acabaram por cair para 10.º, situação que prevaleceu na classificação geral final.
Diogo e Carolina, que estão juntos no 470 há apenas cerca de dois anos, quando a classe se tornou mista - antes, Diogo fazia equipa com o irmão Pedro, com quem foi 15.º em Tóquio'2020 nesta classe -, chegaram aos mundiais de Haia sabendo que havia somente oito vagas em disputa para Paris'2024, missão que seria muito complicada, frente a rivais mais experientes.
Quando, há um ano, apontavam para a segunda ou terceira e última fase de apuramento - a mesma na qual foram bem-sucedidos rumo a Tóquio'2020 -, não imaginavam que iriam antecipar o seu objetivo, facto que lhes permite, agora, preparar Paris'2024 com outro foco e cuidado.
Concluíram a competição com 116 pontos, num mundial em que os japoneses Keyju Okada e Miho Yoshioka levaram o ouro, com 50, seguidos dos espanhóis Jordi Hernández e Nora Cabot, com 86, e os igualmente nipónicos Tetsuya Isozaki e Yurie Seki, com 91.
Os Mundiais de vela reúnem, até domingo, cerca de 1.400 competidores de 81 países em Haia.
Na capital dos Países Baixos começa a qualificação para Paris'2024, sendo que, posteriormente, há um período de repescagem europeu - datas e locais distintos para as diferentes classes -, antes de um último evento, mundial, em França, para atribuição dos derradeiros ingressos.
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