O líder federativo salientou a subida no ranking "da quase totalidade dos atletas", que traz uma "consequente melhoria de posição numa árvore de combate nas futuras competições internacionais"
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O presidente da Federação de Portugal de Taekwondo fez esta sexta-feira um balanço positivo da presença nos Mundiais, disputados em Wuxi, na China, considerando que a seleção lusa "acabou por conseguir os objetivos realistas a que se propôs".
"Balanço positivo de um caminho a fazer-se caminhando, embora os resultados desportivos ainda não sejam os desejados. Neste Campeonato Mundial, que teve a participação recorde de 998 atletas de 189 países, Portugal acabou por conseguir os objetivos realistas a que se propôs", disse Nuno Antunes.
O líder federativo salientou a subida no ranking "da quase totalidade dos atletas", que traz uma "consequente melhoria de posição numa árvore de combate nas futuras competições internacionais".
"Esta estratégia de ir vencendo combates e ir conquistando posições no ranking é algo que, às vezes, as pessoas não se apercebem, mas que faz uma diferença enorme, tanto nos adversários que os atletas apanham, como na galvanização e desenrolar depois da competição. Se os nossos atletas tiverem um lado da árvore de combates não tão complicado no início, podem ir vencendo combates e galvanizando-se conforme vão ultrapassando rondas, e isso, animicamente, pode levar a um resultado brilhante", assumiu.
Nuno Antunes mostrou-se ainda agradado com a entrada ou subida de escalão no apoio ao alto rendimento de todos os atletas, o que se traduz em "melhores condições para treinar", o que pode permitir que Portugal se aproxime "das condições dos países mais fortes e que em muitos casos são de uma diferença abismal".
Portugal foi ainda agraciado com o Active Participation Award, "reconhecendo que o país tem subido imenso no taekwondo".

