Bruno Costa, coordenador técnico, abdicou de ser professor, por dificuldades de colocação, para treinar as crianças e os jovens do Esmoriz
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Numa formação com sete escalões, em que os mais pequenos têm quatro anos e os maiores 19, a principal preocupação do clube e de Bruno Costa, que coordena 15 treinadores, é uma: "Fazer com que a aposta na formação seja algo sólido e que não aconteça apenas durante dois ou três anos e depois termine". O desejo implica trabalho árduo e um plano: "Queremos implementar um modelo de jogo nos seniores que seja transposto para a formação, de forma a criar uma identidade e que os nossos jogadores jovens alimentem todos os anos a equipa principal". Assim se conquistam atletas.
"Se nos batizaram de 'cidade do voleibol' por alguma coisa é", disse Bruno Costa, referindo-se por exemplo aos rapazes e raparigas que vão de Espinho (com dois clubes na I Divisão) para Esmoriz. "Há muito talento que pode ser aproveitado ou não, depende do clube, das famílias e da conjuntura do país", defende o técnico, assinalando a importância que aqui têm os acordos do Esmoriz com os agrupamentos de escolas, "para alargar o mais possível o raio de ação".