GP de Portugal já teve pilotos a reconhecer a pista e Jorge Viegas, presidente da FIM, diz que poderá entrar já no calendário de 2021 e em abril. A partir de 2023 estará certo.
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Alguns pilotos divertiram-se no hotel, outros reconheceram a pista e outros ainda, como Alex Rins, até já lá andaram de karting. O Grande Prémio de Portugal de MotoGP já arrancou e, embora só na sexta-feira existam treinos, pilotos como Miguel Oliveira e Joan Mir já estarão hoje equipados em pista, a partir das 14h40, para a fotografia dos nove vencedores do ano, seguindo-se a conferência de Imprensa (17h00).
Enquanto os motores não se fazem ouvir para a 14.ª e última prova da época, Jorge Viegas, o português que preside à Federação Internacional de Motociclismo (FIM), foi dando boas notícias.
"Portimão tem pré-acordo para ser prova de reserva até 2022. A partir desse ano, há um pré-acordo para entrar no calendário. Em 2021, caso se repitam as restrições devido à pandemia, Portimão entrará normalmente no calendário", disse, explicando que isso poderá acontecer "logo em abril, se falhar a prova da Argentina ou dos Estados Unidos, caso nessa altura ainda existam restrições de viagens para o continente americano". A partir de 2023 a presença no calendário poderá ser oficial, até porque a pista já seduziu os pilotos, que no início de outubro a conheceram em testes de adaptação.
"A pista é fantástica. Diferente de todas as outras", diz Valentino Rossi sobre o Autódromo do Algarve
"A pista é fantástica. A aderência é melhor do que a de Valência, o que nos irá ajudar", disse Valentino Rossi, que está a fazer a pior época da carreira - é 15.º e, pela primeira vez, irá ficar de fora do top 10 - e se debate com os pneus que equipam a Yamaha. "Gostei do teste no Algarve. A pista é diferente de todas e, sendo nova para todos, será mais interessante", completou o italiano.
Já com o título de pilotos atribuído a Joan Mir e o de equipas à Suzuki, em Portimão vai decidir-se o de construtores - entre Suzuki, Ducati, Yamaha -, os segundo e terceiro lugares do Mundial de MotoGP (entre seis pilotos) e os títulos de Moto2 e Moto3. Além de, naturalmente, haver um país a torcer por Miguel Oliveira!