Miguel Oliveira e restantes pilotos estão a ser filmados nos bastidores, para série dramática a lançar depois de terminar a época
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A Fórmula 1 prevê atingir este ano o número redondo de mil milhões de telespectadores graças ao impacto da série "Drive to survive", da Netflix, que cativou novos públicos, e o MotoGP vai seguir o êxito do novo formato, o dos dramas nos bastidores da competição.
Em Losail já esteve uma equipa de filmagens na primeira corrida da época, embora a Dorna, organizadora do Mundial, ainda não tenha revelado os contornos do acordo que fez com a Amazon, o canal de "streaming" que ficará com a série.
"Será interessante descobrir os segredos dos outros. Nós somos mais quentes nas boxes, gritamos mais do que na Fórmula 1, vai ser divertido", brincou Pol Espargaró, da Honda, achando que "vai ajudar o MotoGP e será genial".
Para Valentino Rossi, cativar milhões de pessoas que nunca seguiram o Mundial será um benefício: "Este formato é muito famoso e o da Fórmula 1 é divertido. Será bom para os adeptos, que vão entender melhor o que se passa nas boxes, mas também para aqueles que não sabem muito bem o que é o MotoGP".
O último documentário televisivo com bastidores de MotoGP, "Hitting the Apex", já data de 2015, mas para se verem as facetas desconhecidas de Miguel Oliveira e dos restantes 21 pilotos ainda será necessário esperar quase um ano. Tal como na Fórmula 1, só depois de terminada a época serão montados os episódios de um formato que mostra ser por vezes mais emocionante a realidade do a ficção.