Nos bastidores do MotoGP consta-se que o português já terá assinado pela equipa que é segunda no Mundial. Gresini é a outra opção. Continuidade na Trackhouse do português que já venceu cinco vezes é muito incerta e o sonho antigo da Yamaha em o contratar pode concretizar-se. Jack Miller é outra hipótese para a Pramac.
Corpo do artigo
Há nove vagas para pilotos na próxima época de MotoGP, estando Miguel Oliveira entre os muitos que continuam sem equipa confirmada. “A melhor abordagem é procurar algo similar a um lugar de fábrica”, disse o português em Assen, onde foi 15.º no Grande Prémio dos Países Baixos, aumentando os rumores de que poderá sair da Trackhouse-Aprilia, até porque nos bastidores já circula a ideia de uma transferência concreta: a de que terá assinado pela Pramac, no próximo ano satélite da Yamaha.
A equipa italiana dirigida por Paolo Campinotti tem atualmente Jorge Martín na liderança do Mundial, mas anunciou antes da corrida de Assen um acordo de sete anos com a Yamaha, em condições pouco comuns. Haverá igualdade de tratamento, sendo a Pramac vista como uma “segunda equipa de fábrica”, estatuto que vai tendo na ligação à Ducati. Martín já anunciou a saída, pois será o principal piloto da Aprilia, e Franco Morbidelli, com um sexto lugar como melhor resultado e uma passagem problemática pela Yamaha, não deverá ficar.
Enfrentando uma mudança de moto, a Pramac terá preferência por pilotos experientes, o que coloca dois no topo da lista, caso Morbidelli realmente vá embora: Jack Miller, sem lugar na KTM, e Oliveira. A terceira opção será Fabio di Giannantonio, que admite ter o “futuro incerto” na VR46-Ducati.
Quanto ao almadense, refere que, embora procure uma equipa com moto atual, na Trackhouse está “a trabalhar muito bem”. “Estamos a caminhar na direção de que gosto, mas também é verdade que estou a falar com outras marcas, para perceber se consigo encaixar no projeto delas. Será uma questão de semanas para decidir o que farei”, completou. Além da Pramac, Oliveira é dado como hipótese na Gresini-Ducati, com a qual conversou há dois anos, antes de mudar para a Aprilia.
Alex Márquez fica na Gresini
Alex Márquez renovou até 2026 com a Gresini-Ducati, da qual vai sair o seu irmão mais velho, Marc, rumo à Ducati oficial. A continuidade era esperada, estando por conhecer o segundo piloto da Gresini, que poderá ser Fermin Aldeguer, já contratado pela Ducati e sem lugar conhecido. Faltam conhecer agora os dois pilotos da Pramac, os dois da VR46, um da Yamaha oficial e dois nas equipas da Honda, além da dupla da Trackhouse.