Com cinco campeonatos conquistados em seis anos que leva em MotoGP, Márquez é o mais sério candidato à vitória no Campeonato do Mundo de 2019.
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Marc Márquez (Honda) parte como principal favorito à conquista do título Mundial de MotoGP, apesar de este ano ter a concorrência interna do compatriota Jorge Lorenzo, o único piloto que já conseguiu derrotar o atual campeão.
Com cinco campeonatos conquistados em seis anos que leva em MotoGP, Márquez é o mais sério candidato à vitória no Campeonato do Mundo de 2019, que arranca no domingo, em Losail, no Qatar, num ano em que entre os 22 pilotos do pelotão, 11 já sabem o que é conquistar um título, somando, entre todos, 30 troféus.
Marquez terá também um novo companheiro de equipa, o espanhol Jorge Lorenzo, que trocou a Ducati pela Honda, substituindo o compatriota Dani Pedrosa, que se retirou no final de 2018. Os dois formam a dupla mais bem sucedida do pelotão, com 12 títulos entre ambos.
O piloto de Palma de Maiorca é mesmo o único a ter conseguido roubar um campeonato a Márquez desde que o catalão se estreou no pináculo do motociclismo, em 2013. A rivalidade entre os dois esbateu-se, precisamente, no ano dessa conquista de Lorenzo, em 2015.
Os dois pilotos passaram a pré-temporada a recuperar de lesões - o catalão no ombro esquerdo e o balear no pulso esquerdo -, chegando ao arranque do Mundial à procura da melhor forma, ao contrário do compatriota Maverick Viñales (Yamaha), que liderou cinco dos dez dias de testes realizados na pré-temporada.
O espanhol Alex Rins (Suzuki), Márquez (Honda), o italiano Danilo Petrucci (Ducati), por duas vezes, e o japonês Takaaki Nakagami (Honda) foram os restantes pilotos a concluir jornadas de testes no topo da tabela de tempos.
O contingente espanhol reúne, assim, a maior dose de favoritismo na luta pelo campeonato, apesar de se esperar que a Ducati, que manteve o italiano Andrea Dovisiozo e promoveu Petrucci à equipa de fábrica, possa discutir algumas vitórias.
O italiano Valentino Rossi (Yamaha) cumpre, aos 40 anos, a 20.ª temporada consecutiva na classe rainha, onde soma sete títulos e 89 vitórias, e não desiste de chegar à oitava 'coroa'. Pelo caminho, tornou-se já o único piloto da história a ter superado a barreira dos seis mil pontos somados.
No final de 2018, deixaram o campeonato os espanhóis Dani Pedrosa e Alvaro Bautista, o suíço Tom Lüthi, os britânicos Scott Redding e Bradley Smith e o belga Xavier Simeon, que se mudou para o campeonato de MotoE, outra das novidades deste ano, com motas totalmente elétricas.
A entrada dos quatro estreantes - o português Miguel Oliveira, em KTM, o espanhol Joan Mir, em Suzuki e os italianos Francesco Bagnaia, em Ducati, e Fabio Quartararo, em Yamaha -, veio elevar o nível do Mundial, pois inclui dois antigos campeões (Bagnaia e Mir).
O Mundial de MotoGP arranca este fim de semana, com a realização do Grande Prémio do Qatar, no circuito de Losail, em Doha, primeira das 19 provas do calendário, terminando em 17 de novembro, em Valência, Espanha.
Sexta-feira, realizam-se duas sessões de treinos livres, enquanto para sábado está prevista a terceira sessão e a qualificação. A corrida disputa-se no domingo.
Lorenzo é o piloto mais bem sucedido no circuito de Losail, com seis triunfos, seguido de Rossi, com quatro, e Márquez, com dois. Andrea Dovizioso conquistou a única vitória no Qatar em 2018.