MotoGP e Fórmula 1 esperam luz verde da DGS para venderem bilhetes, prevendo lotações entre 10 e 25 mil lugares
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O Grande Prémio de Portugal de MotoGP poderá ter cerca de 10 mil espectadores, a 18 de abril, e a Fórmula 1, a 2 de maio, eventualmente subirá até perto de 25 mil, se a primeira das duas mais importantes corridas a realizar no Autódromo do Algarve, que funcionará como teste, decorrer sem ajuntamentos.
Para evitar complicações como as de 25 de outubro passado - a aglomeração de espectadores em algumas bancadas, na corrida ganha por Lewis Hamilton, gerou muito protestos -, os cuidados serão muitos.
No plano proposto à Direção Geral da Saúde constam, revelou o "Público", testes covid-19, já incluídos no preço dos bilhetes, enquanto nas bancadas serão bem assinalados os lugares proibidos, para que os espectadores se sentem aos pares. A pandemia está bem controlada no Algarve - apenas 13 casos positivos no boletim de ontem - e a Fórmula 1 do ano passado, embora gerasse protestos, não originou qualquer surto, mas mesmo assim a DGS será mais exigente.
A Dorna, organizadora de MotoGP, vai abrir o Mundial no próximo dia 28, mas por enquanto apenas vende bilhetes para a Áustria. Para todos os restantes países, Portugal incluído, aceita inscrições dos interessados em bilhetes, que serão notificados quando se iniciar a venda. Na Fórmula 1 repete-se o método, mas com uma diferença: já há depósitos - de 250 ou 500 dólares -, para reserva de lugares VIP na maioria das corridas depois de Imola e de Portugal, o que inclui Espanha (9 maio), Mónaco (23 maio), Canadá (13 junho) ou França (27 junho).