"Morte de George Floyd não foi em vão": desporto celebra condenação de Derek Chauvin
Polícia foi considerado culpado em tribunal, decisão amplamente aplaudida por atletas e equipas de todo o mundo e em várias modalidades.
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O polícia norte-americano Derek Chauvin, de 45 anos, foi esta terça-feira considerado culpado de todas as acusações no julgamento do homicídio do afro-americano George Floyd.
A sentença só será conhecida daqui a algumas semanas, mas o mundo do desporto, que sempre apelou por justiça, aplaudiu a decisão em massa, a começar pela NBA.
A liga norte-americana, que estava a preparada para uma eventual paragem das equipas caso o desfecho fosse favorável a Chauvin, emitiu um comunicado conjunto com o sindicato de jogadores, dizendo-se as duas entidades "agradadas que a justiça pareça ter funcionado", mas alertando que "há muito trabalho a fazer".
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"Justiça e responsabilidade! Coisas que nunca pensei que veria. Há muito mais trabalho a ser feito, mas este é um princípio incrível do trabalho para a reforma que este país PRECISA!", escreveu Karl-Anthony Towns, jogador de Minnesota, que também emitiu um comunicado.
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"Deus é sempre bom", reagiu Donovan Mitchell (Utah), enquanto a antiga glória dos Lakers, Magic Johnson, escreveu: "Obrigada Deus... Culpado! A justiça funcionou!".
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O piloto de Fórmula 1, Lewis Hamilton, também celebrou a decisão do tribunal nas redes sociais, tendo ele estado na linha da frente no movimento "Black Lives Matter" no Grande Circo.
"JUSTIÇA para George! As emoções que estou a sentir são difíceis de descrever. Derek Chauvin foi considerado culpado. Esta é a primeira vez que um oficial branco é condenado por matar um homem negro em Minnesota. Isso é monumental, a morte de George não foi em vão", afirmou o sete vezes campeão mundial.
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