Moncho López: "O Vlad ser capitão não pára as bombas, mas fazemo-nos ouvir"
Declarações de Moncho López, treinador do FC Porto, após o triunfo em casa do Benfica, jogo da ronda 17 do campeonato de basquetebol.
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A vitória: "O Benfica esteve muito tempo na frente, mas é relativo falar de controlo. Nenhuma das equipas perdeu o controlo do jogo. O Benfica chegou a estar a oito pontos, mas reagimos muito bem. Além de pormenores técnico-táticos, há muita personalidade para vencer o jogo. A minha equipa mostra muito caráter, entende que o jogo tem 40 minutos e que o Benfica estar à frente, à entrada para o último período, não é definitivo."
Segredo: "Na primeira parte, concedemos muitos ressaltos ao Benfica. Progressivamente, vamos corrigindo isto, mas a sensação é de que o Benfica está confortável e nós nem sempre estamos a jogar com o ritmo adequado. O Benfica é uma equipa extraordinária a atirar de três, mas falhou bastante na primeira parte. No último período, a minha equipa fechou a tabela, não deu lançamentos confortáveis e jogámos muito bem no ataque. Evitámos os contra-ataques do Benfica, fechámos os ressaltos e atingimos a vantagem."
Sobre o estatuto de capitão do luso-ucraniano Vladyslav Voytso: "Há um simbolismo importante na figura de capitão nas equipas do FC Porto. É uma referência para a massa associativa e para o clube. Não é um gesto só de carinho. Temos de gritar em voz alta que estamos contra a guerra. O Vlad ser capitão não pára as bombas, mas fazemo-nos ouvir. Não deixa de ser simbólico, o importante é que as negociações avancem e que a guerra pare".
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