Mike Tyson: "Eu e um amigo fizemos sexo com uma mulher com HIV. Ambos morreram"
Antes da luta com Jake Paul, o lendário pugilista norte-americano não se mostrou preocupado com o "legado" que deixará quando morrer, já que considera que "nem devia estar aqui" tendo em conta o que já viveu na sua vida
Corpo do artigo
Dias antes de ter perdido com Jake Paul num combate de boxe transmitido pela Netflix na madrugada deste sábado, aos 58 anos e quase duas décadas depois da sua última luta profissional, Mike Tyson admitiu que “nem devia estar aqui”, falando sobre o impacto da morte na sua vida.
Em entrevista à revista “Interview Magazine”, o lendário pugilista, ligado a várias polémicas durante o seu auge de carreira, revelou que, em jovem, teve sexo com uma rapariga com HIV juntamente com um amigo, mas ao contrário deles, não contraiu o vírus que dá origem à doença SIDA, que acabou por vitimizá-los.
Nesse sentido, não se mostrou nada preocupado com o “legado” que deixará quando falecer, considerando que isso não tem qualquer importância para o público geral.
“O que é que o meu legado me interessa? Nunca soube o que era um legado, as pessoas começaram a usar essa palavra de forma demasiado larga. Um legado soa-me a ego. Vou estar morto em breve, quem é que quer saber do que as pessoas vão pensar sobre mim quando morrer? Não falamos sobre Charles Manson. Ninguém quer saber de alguém quando morreu e desapareceu”, argumentou.
“A vida ainda não acabou, continuamos a lutar. Só acaba no dia da nossa morte. Eu nem devia estar aqui a falar contigo neste momento, todos os meus amigos estão mortos. Tiveram overdoses, SIDA... Eu e um amigo tivemos sexo com uma mulher ao mesmo tempo e eles os dois morreram de SIDA. Eu não apanhei e foi sem proteção”, contou.