Miguel Oliveira traça a fasquia da época: "Um top-10 é possível, talvez um top-5 em algumas corridas"
Português concedeu entrevista ao canal oficial do MotoGP
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A cumprir a primeira temporada na categoria-rainha do motociclismo, Miguel Oliveira concedeu uma entrevista ao site MotoGP.com, no qual faz um ponto de situação, decorridos três primeiros grandes prémios e após ter pontuado em dois (11.º lugar na Argentina e 14.º no Circuito das Américas).
"Depois dos testes estávamos a tentar compreender se tínhamos mesmo o potencial para terminar nos pontos ou não. Mas sabíamos mais ou menos, ao analisar as coisas que os outros pilotos fizeram, que podíamos acabar nos pontos. A primeira corrida já foi promissora, sabia que na segunda corrida precisava de confirmar o meu potencial para acabar nos pontos e acabámos por o fazer. E queremos continuar e confirmar e ter melhores resultados, eles chegarão com o tempo", defendeu o piloto que Almada, que também já viu o seu vínculo prolongado com a KTM.
Dos quatro pilotos da marca austríaca, Oliveira tem sido o segundo melhor, apenas atrás de Pol Espargaró, mas à frente de Johann Zarco, tido como aposta para vitórias em um ou dois anos e é da equipa de fábrica - o malaio Hafizh Syahron ainda não pontuou. Assim, o português já estabeleceu uma fasquia para a época de "rookie". "Um top-10 é possível, talvez um top-5 em algumas corridas, mas, neste momento, o meu objetivo é sempre comparar-me com os outros piloto da KTM, especialmente os da equipa de fábrica. E neste momento estou a chegar muito perto deles e em algumas corridas na frente", lembrou.
"Quero terminar a época a sentir que aprendi muito. Os resultados acabarão por ser uma consequência das coisas a juntarem-se todas. Portanto, quero chegar ao fim da época sentindo que fiz um bom trabalho e que todos na equipa estão satisfeitas pelo que eu fiz", concluiu.
A partir de sexta-feira, Miguel Oliveira estará em ação em Jerez De La Frontera, que recebe a quarta prova do calendário mundial, a que marca a chegada do MotoGP à Europa e tem a particularidade de ser a mais próxima que o luso disputará de Portugal.