O português Miguel Oliveira (Yamaha) admitiu este sábado que teve “um dia mais difícil do que o previsto” após ter terminado a corrida sprint do Grande Prémio da Áustria de MotoGP na 18.ª posição
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O piloto luso revelou ter sentido problemas com a aderência da sua Yamaha M1 no traçado de Spielberg, que acolhe esta 13.ª ronda da temporada do Mundial de motociclismo de velocidade.
“Esperava um dia difícil mas, sinceramente, acabou por ser mais difícil do que o esperado, sobretudo porque não havia nada que pudéssemos fazer para melhorar a situação”, disse.
Num circuito com muitas curvas lentas em que é preciso muita aceleração, as Yamaha têm sofrido com os pneus Michelin escolhidos para esta ronda, que são reforçados para aguentarem as altas temperaturas sentidas nesta altura do ano.
O asfalto austríaco chegou aos 50º Celsius este sábado.
“A minha primeira sensação era a de que tinha um pneu defeituoso, porque a roda traseira derrapava mesmo nas travagens”, explicou.
Miguel Oliveira garantiu que lutou “muito para parar a mota”. “Não interessava o que eu fizesse, seja mudar a trajetória, seja adotar uma condução mais suave. Simplesmente não conseguia reagir às mudanças de ângulo”, apontou Oliveira.
O piloto luso admitiu que “é muito frustrante terminar o dia assim”. “Vamos tentar manter-nos positivos para amanhã mas espero outra corrida difícil”, concluiu o piloto da Prima Pramac.
A corrida sprint foi vencida pelo espanhol Marc Márquez (Ducati), que reforçou o comando do campeonato. Foi a 12.ª vitória em 13 corridas disputadas até ao momento.