Miguel Oliveira: "Sinto-me confortável a pilotar, mas a mota simplesmente não tem desempenho"

Miguel Oliveira
Pramac Racing
Miguel Oliveira lamenta falta de aderência da Yamaha em Valência
Corpo do artigo
Leia também CA deu um "muito satisfatório" à arbitragem de Fábio Veríssimo no FC Porto-Braga
O piloto português Miguel Oliveira lamentou esta sexta-feira a falta de aderência da sua Yamaha M1 da equipa Prima Pramac, que limitou o seu desempenho nos treinos cronometrados do Grande Prémio da Comunidade Valenciana de MotoGP, último da temporada.
Miguel Oliveira terminou o dia na 21.ª posição, a 1,064 segundos do mais rápido da sessão, o espanhol Pedro Acosta (KTM).
"Foi um dia mau, tenho de admitir. Não esperava ter tão pouca aderência. Tenho-me queixado disso desde Portimão", frisou o piloto português, em declarações difundidas pela assessoria de imprensa da equipa Pramac, aludindo à corrida do fim de semana passado, no Autódromo Internacional do Algarve, em que terminou no 14.º lugar.
De resto, Oliveira admitiu que não tem aderência suficiente "para fazer a mota virar".
"Sinto que estou a correr muitos riscos com a frente da mota. Não consigo ter o potencial total da mota à saída das curvas", explicou.
O piloto português referiu que, por causa desse problema, a mota "patina demasiado" e não consegue "sair rápido" das curvas.
"Foi um dia muito frustrante porque sinto-me confortável a pilotar, mas a mota simplesmente não tem desempenho", concluiu.
No sábado, disputa-se a qualificação e a corrida sprint do GP da Comunidade Valenciana, a 22.ª e última prova do Mundial de MotoGP deste ano, cujo virtual campeão é o espanhol Marc Márquez (Ducati).

