Piloto português faz o balanço ao desempenho na primeira metade da temporada do MotoGP.
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O décimo lugar que ocupa no Mundial, ao cabo de 11 das 20 corridas, não vai ao encontro das altas expectativas criadas por Miguel Oliveira, quando ganhou, na Indonésia, o segundo Grande Prémio da temporada. Desse recital à chuva, no circuito de Mandalika, resiste a melhor posição na grelha (7.º), levando-o à seguinte explicação: "Não é fácil conseguir um bom resultado neste campeonato e tudo depende muito da posição na partida. Depois, em corrida, é não só difícil ultrapassar, como estando atrás de alguém o pneu dianteiro sobreaquece e dispara a pressão de ar. Isso faz com que as corridas se tornem muito difíceis. É a realidade".
No balanço da época que fez à Speedweek alemã, enquanto passa férias em Portugal, Oliveira mostra-se, atendendo às circunstâncias da KTM, resignado com o nono lugar atingido nas últimas quatro provas, refletindo: "Gostávamos de ter conseguido mais, mas quando se está no limite, procurando ser sempre o mais rápido e proibido de cometer erros, é muito complicado. Não há tempo para respirar".
"Independentemente dos resultados, não nos damos por vencidos, continuaremos a pressionar, mesmo sendo apenas 15.º ou 16.º na qualificação", apontou para o que resta de campanha 2022, apostando em "querer fazer bem as coisas nas corridas" e considerando, no entanto, "ser difícil de aceitar esta situação, por saber que posso lutar para alcançar melhores posições".
A conversa não abordou a equipa que o almadense terá na próxima temporada, após Jack Miller lhe tirar o lugar na equipa de fábrica da KTM. As hipóteses são duas, RNF Aprilia ou Tech3 KTM.
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