Miguel Oliveira: "Não fui veloz, não tive um bom ritmo. Perco muito tempo nas curvas rápidas"
Miguel Oliveira (Aprilia) terminou na 21.ª posição o primeiro de dois dias de testes de pré-temporada que decorrem no circuito internacional de Lusail, no Catar.
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Miguel Oliveira fez a melhor volta com o tempo de 1.53,943 minutos, terminando a 1,903 segundos do mais rápido, o italiano bicampeão mundial, Francesco Bagnaia (Ducati), que acabou o dia a testar as especificações completas para este ano, incluindo o novo motor do construtor italiano.
"Hoje não foi bom. Não fui veloz, não tive um bom ritmo. Perco muito tempo nas curvas rápidas devido à falta de viragem da moto. É basicamente a mesma sensação que tive em Sepang. Preciso de corrigir isso para amanhã e para tentar ser um pouco mais competitivo. De alguma forma precisamos de encontrar um modo de conseguirmos encontrar-nos a meio e melhorar. Até agora estou com dificuldades para ser veloz por causa disto, mas é também verdade que não tocámos muito na geometria da moto comparando com Sepang. A principal diferença +e a forma como a moto está a usar o ar. Mas não consigo dizer muito mais porque não sei mesmo. Para mim a sensação é falta de viragem e preciso de melhorar isso rapidamente, caso contrário será complicado", disse Miguel Oliveira aos jornalistas presentes no circuito catari.
Oliveira conseguiu o seu melhor registo na volta 47 das 57 efetuadas ao longo do dia."É mesmo no momento da fase de travagem. Assim que entras, tens este deslize da traseira e depois tens o empurrão para a frente. E isto cria alguma instabilidade. É uma fração de segundo em que estás aqui e viras ou sais largo. Há muitos pontos da pista em que podes perder tempo aqui por causa disto. Portanto, é claro que esta dificuldade é amplificada aqui, talvez não seja tão mau em Sepang, mas no Catar é pior. Necessitamos corrigir sem comprometer as as coisas que estão a funcionar bem", acrescentou.
"Receio a janela de tempo que temos. Se acertarmos, é fantástico; se não, podemos perder. Não temos horas boas suficientes durante o teste para realmente descobrir e testar muito. Portanto, seja o que for que precisarmos de fazer, precisa de ser bom’, finalizou o piloto da Trackhouse.