A 12.ª posição ao final do dia incompleto do GP do Catar, interrompido pela chuva, agrada a Davide Brivio e à americana Trackhouse. Também chove pelas bandas do deserto e ontem a prova de abertura do Mundial de MotoGP viu adiada a última sessão de treinos livres. No rescaldo, Miguel Oliveira ficou motivado e otimista.
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O treino que normalmente decide a Q1 e Q2 para as tardes de sábado foi adiado para hoje e a segunda jornada do Grande Prémio do Catar, que inaugura a temporada, tem mais um extra, importante, por exemplo, para a cada vez melhor relação entre Miguel Oliveira e a Aprilia. O 12.º lugar no combinado do par de treinos livres é consequência do 1m53,338s alcançado na primeira sessão e a 0,714s do mais rápido, o espanhol Jorge Martín (Ducati). A Aprilia de Aleix Espargaró foi segunda (a 0,047s), seguida da GasGas-KTM do rookie Pedro Acosta (a 0,071s).
Marc Márquez, a nova estrela da Gresini Ducati, foi quarto e acabaria por conseguir o melhor tempo no treino da tarde, em condições mistas na pista do deserto de Lusail, à frente de Augusto Fernández (GasGas). Depois, a organização interrompeu as atividades, evitando que os pilotos corressem à chuva e perturbados pelo reflexo das luzes na pista durante a noite.
Digerido o 20.º lugar no cair antecipado do pano, Miguel Oliveira falou à SportTV, lembrando que “por muito habituado que se esteja no Campeonato do Mundo, o arranque é sempre especial”. “Estamos todos motivados e otimistas”, adiantou, prevendo um “início do Mundial que, com as transferências verificadas, será mais agressivo e dará grandes títulos na Imprensa”, definiu.
A jornada deixou boa impressão entre os responsáveis da Trackhouse Racing e o novo team manager, Davide Brivio, considera ter visto um “bom começo” do piloto português, que após ter “trabalhado durante todo o inverno”, só no último dia dos testes no Catar “se sentiu mais confortável na moto e de alguma forma pronto para atacar os melhores lugares”.