Miguel Oliveira foi 12.º no GP da Austrália e diz: "Nunca senti ter a velocidade ideal"
Miguel Oliveira admite que "mudanças na eletrónica ajudaram"
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O piloto português Miguel Oliveira admitiu este domingo que as "mudanças feitas na eletrónica" da sua Yamaha ajudaram-no a terminar no 12.º lugar do Grande Prémio da Austrália, 19.ª ronda da temporada.
Oliveira, que largou da 16.ª posição, cortou a meta a 17,677 segundos do vencedor, o espanhol Raul Fernandez (Aprilia), que bateu o italiano Fábio DiGiannantonio (Ducati) por 1,418, com o também italiano Marco Bezzecchi (Aprilia) em terceiro, a 2,410.
"Hoje foi um dia melhor para mim. Consegui gerir bem o [desgaste do] pneu traseiro, apesar de ter sofrido um pouco nas primeiras voltas. A mota saía largo em todas as curvas e não conseguia ser tão rápido como queria", começou por explicar o piloto português, citado pela assessoria de imprensa da equipa Prima Pramac.
O piloto luso terminou imediatamente atrás do francês Fábio Quartararo, que tem sido a referência entre os pilotos da Yamaha e que tinha largado da pole position.
"Na segunda metade da corrida, consegui encontrar um ritmo muito melhor, fiz algumas ultrapassagens e somei pontos", frisou Oliveira.
O piloto de Almada, que na próxima temporada irá disputar o Mundial de Superbikes com a BMW, sublinhou que, apesar de tudo, "foi um fim de semana difícil".
"Nunca senti ter a velocidade ideal e, tanto na qualificação como na corrida sprint, fiquei aquém do que poderia ter feito", disse.
No entanto, os acertos que a equipa realizou no sistema eletrónico da Yamaha do piloto português "ajudaram a mota a ficar melhor", pelo que "terminar o fim de semana com uma nota positiva é uma boa motivação para a prova da Malásia", dentro de uma semana.
Com este resultado, Miguel Oliveira subiu à 20.ª posição do campeonato, com 36 pontos.
O espanhol Marc Márquez (Ducati) já garantiu matematicamente a conquista do título mundial, o sétimo da sua carreira em MotoGP.
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