Miguel Oliveira faz o que pode: "Nem o pior dia, nem o melhor. Apenas médio"
Décimo oitavo lugar entre 21 pilotos nos dois treinos livres do MotoGP da Hungria volta a deixar piloto da Pramac Yamaha resignado. “Médio”, foi o adjetivo encontrado pelo almadense para avaliar o primeiro dia numa “pista um pouco mais complicada do que esperava”, referindo-se ao circuito no Balaton Park
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À chegada a Balatonfokajar, após desembarcar a 85 quilómetros na capital Budapeste, Miguel Oliveira avisara para a espécie de visita ao “desconhecido” como seria o caso da estreia do MotoGP num novo circuito. Ao cabo das duas sessões de treinos livres coincidiu na 18.ª posição e nas primeiras declarações, resumiu: “Nem o pior dia, nem o melhor. Apenas médio”. Assentando as ideias, adiantou que “a pista é um pouco mais complicada, o vento soprava bastante forte e foi fácil cometer muitos erros durante a tarde”. Dentro dessa mediania no rendimento piloto/montada, mostrou-se agradado por “termos encontrado rapidamente a direção certa com a afinação e voltámos a afinar um pouco mais à tarde”.
Confrontado com as 16 curvas (seis para a direita e dez para a esquerda) no traçado de 4,1 km, Oliveira aponta a “curva 1 como a mais traiçoeira”, admitindo que “é a mais fácil para falhar”. “Após entrar na primeira curva da chicane é fácil largar muito cedo os travões e falhar a segunda”, defendeu, considerando o resto da pista um “desafio na questão do ritmo ou na ausência dele”. “Nunca há realmente um momento na pista em que ganhámos velocidade ou fluidez e é sempre no estilo ligado/desligado”, fez ainda questão de sublinhar, sabendo que somar pontos dependerá da “precisão e paciência”.