Português despede-se domingo da KTM, num GP de Valência que decidirá o título de MotoGP
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"Foram quatro anos de sucesso na KTM. Nem tudo correu como gostaríamos. Tive dois anos com lesões de meia época. Fico com a sensação de que se poderia ter feito mais em termos de resultados", disse Miguel Oliveira em Valência, onde falou da despedida da KTM.
A partir desta sexta-feria (8h55 e 13h10) e até domingo (corrida às 13h00) vai falar-se sobretudo de Francesco Bagnaia e Fabio Quartararo, que vão decidir o título - estão separados por 23 pontos, sendo o favoritismo do italiano da Ducati -, mas as trocas de equipas também despertam curiosidade.
"Estou grato à KTM pelas oportunidades, mas é tempo de seguir em frente, de ter outro desafio", afirmou Oliveira, admitindo que "a primeira vitória ficará sempre na memória". Foram quatro triunfos, um recorde para o construtor austríaco, e em Valência não será fácil somar mais um, pois "estamos a lutar com a aceleração; vai ser um desafio". O português quer "acabar com um sorriso na cara" e ainda ambiciona ser oitavo no Mundial, mas isso significa recuperar dez pontos a Alex Rins.
Será também em Valência, na terça-feira, que Oliveira andará pela primeira vez com a Aprilia, não sabendo ainda se terá "motas novas". Herdando o material de Aleix Espargaró e Maverick Viñales, o almadense encara sem problemas a quebra de competitividade das últimas corridas. "Não estou preocupado. Será algum componente técnico. E com o Aleix a discutir o campeonato, isso também altera o ambiente na equipa. A Aprilia mostrou, nos primeiros dois terços da época, que chega a circuitos diferentes e está sempre lá", respondeu ao Motorsport.
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