Miguel Oliveira de "coração cheio": "O único apoio que vi assim foi com Valentino Rossi"
Declarações de Miguel Oliveira, após terminar o GP de Portugal em MotoGP na nona posição
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Corrida: “Quando estava em nono e o Bezzecchi me ultrapassa, isso obriga-me a alargar muito a trajetória e quando entrei para a pista já tinha perdido três posições. Ainda assim, guiei a mota mais estável do fim-de-semana e, por isso, há sinal de melhoria. Estou ligeiramente mais contente. O bom resultado ia depender muito da qualificação e da maneira como iríamos gerir as expectativas. Assim, sabia que lutar por um lugar no top-10 era o ideal. Havia dois resultados possíveis: sem quedas era um nono lugar, com quedas fiquei no mesmo lugar, mas sem aquele incidente na primeira curva teria ficado no sexto lugar. Não é um resultado negativo, mas temos de construir a nossa confiança daqui para a frente".
Satisfeito com o resultado? "Gostava simplesmente de poder demonstrar um bocadinho mais, mas tenho tido muitos contratempos com a mota, de não acertar com o 'setting'. A equipa está a ter algumas dificuldades com isso. Não chega ter apenas uma Aprilia à frente e isso está a custar um bocadinho a entender. A equipa tem de fazer um trabalho grande para me poder dar as ferramentas que preciso".
Mensagem aos adeptos portugueses: "Faço o Mundial já há 14 anos e o único apoio que vi assim do público para com um piloto em específico foi só com o Valentino Rossi. Não tenho palavras para descrever todo o apoio, foi um fim de semana de sonho nesse sentido. Apesar do resultado, sei que o apoio é incondicional e estou mesmo de coração cheio por isso”.