Pela primeira vez na história não haverá atletas africanos candidatos ao triunfo na corrida que, este domingo, marcará o regresso das multidões à estrada
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A Hyundai Meia Maratona do Porto, habitualmente dominada por fundistas africanos, vai pela primeira vez na sua história ter uma elite exclusivamente portuguesa. Este domingo, a partir das 8h00, será um bom lote de atletas nacionais a lutar pela vitória, no regresso à estrada das provas de multidões.
Desde 2007, ano da primeira "meia" do Porto, a prova foi ganha, no setor masculino, por nove atletas quenianos, dois ugandeses, um etíope e o eritreu recordista da prova, Zersenay Tadese, que em 2011 terminou em 59m30s.
Já o primeiro lugar do pódio feminino foi preenchido por 11 quenianas, uma delas detentora da melhor marca - Monica Jepkoec, que em 2017 fez 1h09m23s - uma etíope e uma japonesa.
Desta vez, os principais nomes são portugueses: Rui Pedro Silva (Sporting), José Moreira (Salvador do Campo), Fernando Serrão (Sporting), Rui Teixeira (Sporting), Luís Saraiva (SC Braga), Nuno Lopes (Run4Club), Hélder Santos (Sporting), Carlos Costa (Salvador do Campo), Bruno Batista e Filipe Vitorino Carvalho (Clube de Natação de Rio Maior), Braima Dabó (Maia AC) e Ricardo Pereira (Associação Jardim da Serra) são os candidatos ao pódio masculino.
Já em femininos são Susana Godinho (Feirense), Vanessa Carvalho (SC Braga) e Marisa Barros (Salgueiros) as candidatas ao triunfo.
Tendo pelo segundo ano o selo de bronze da World Athletics, a partida da Hyundai Meia Maratona do Porto será às 8h00, na Rua do Ouro, a 700 metros da meta, que será no Jardim do Calém.