Milos Raonic venceu Gael Monfils e juntou-se a Novak Djokovic na liderança do Grupo Ivan Lendl do Masters de ténis.
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O canadiano Milos Raonic, com um jogo muito certo contra o francês Gael Monfils, sobretudo no serviço, juntou-se ao sérvio Novak Djokovic na liderança do Grupo Ivan Lendl do Masters de ténis masculino.
No O2 Arena de Londres, Raonic bateu por 6-4 e 6-3 o seu adversário, horas depois de Djokovic ter virado de uma desvantagem perante o austríaco Dominic Thiem, ganhando por 6-7 (10-12), 6-0 e 6-2.
A vitória de Djokovic acabou por ser clara, depois de um arranque em falso, mas Raonic também dominou bem o seu adversário, ganhando em 84 minutos apenas um encontro que se antevia equilibrado - nas duas vezes que se cruzaram esta época, Raonic ganhou em Indian Wells e Monfils e Toronto.
Raonic foi sobretudo muito seguro no seu jogo, enquanto Monfils 'temperou' aqui e ali o seu ténis com golpes espetaculares, umas vezes em suspensão, outras por entre as pernas, a fazer soltar os aplausos do público.
O canadiano tem de Londres boas recordações, já que foi finalista de Queen's e Wimbledon, sempre derrotado pelo escocês Andy Murray, o número um mundial, que aqui está no grupo John McEnroe.
Terça-feira, o grupo prossegue com Raonic a jogar contra Djokovic e Monfils contra Thiem.
Novak Djokovic entrou a ganhar no Masters, mas além de ceder o primeiro parcial mostrou-se agastado no campo com a fase pior do seu jogo.
Thiem acabou por ganhar o primeiro set e isso motivou uma reação fortíssima do antigo número um da modalidade, que fez por resolver rápido a situação criada, com parciais 'demolidores' de 6-0 e 6-2 a seu favor.
Foi claro que Djokovic ficou agastado pela forma como 'entregou' o primeiro set, com 15 faltas diretas ante o jovem austríaco, de 23 anos.
Tudo se alterou no segundo e foi a vez de Thiem estar abaixo do nível que o levou ao Masters - é o nono do 'ranking' -, não colocando mais do que metade dos seus serviços. O sérvio aproveitou da melhor forma e ganhou os três 'breaks' de que dispôs.
O terceiro 'set' também não deixou dúvidas sobre quem era o mais forte, com Djokovic a assegurar os pontos da vitória em duas horas e dois minutos.
Djokovic desvalorizou depois a forma como se mostrou irritado em campo: "Sou o único a mostrar a sua frustração em campo? É isso que pensam? Não é problema para mim, não é a primeira vez que acontece".
A exemplo do que já fizera em Roland Garros, chegou a enviar uma bola para as bancadas. Não acertou em ninguém, mas isso valeu-lhe uma advertência do árbitro.
"Vocês são inacreditáveis", disse para os jornalistas. "Destacam sempre esse tipo de coisas. Não estou suspenso, longe disso. Questionado diretamente sobre a possibilidade de a bola acertar num espetador, retorquiu: "Podia ter acontecido, sim. Também podia ter nevado na O2 Arena, mas não foi o caso".
O Masters de Londres, que reúne os oito melhores jogadores do ano, prossegue segunda-feira, com o arranque do Grupo John McEnroe. Murray estreia-se frente ao croata Marin Cilic, enquanto o suíço Stanislas Wawrinka defronta o japonês Kei Nishikori.