O uso de máscaras na corrida pode vir a ser obrigatório em algumas corridas. Esta é uma das muitas medidas pensadas para diminuir os riscos de contaminação pela covid-19.
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Uso de máscaras na partida e nos primeiros 500 metros de corrida, partidas do pelotão fracionado em grupos de 100 pessoas e medidores de temperatura são algumas das medidas de um plano elaborado pela maior empresa de organização de corridas do país para o futuro das suas provas e que será entregue às Câmaras Municipais e ao secretário de Estado do Desporto.
O documento de 23 páginas foi elaborado pela Runporto, com o apoio de médicos, elenca uma série de medidas que podem ser adotadas para aumentar a segurança das corridas relativamente à pandemia da covid-19. Se o plano for adotado, o organizador disponibilizará duas mascaras cirúrgicas no kit de participação, uma para o início e outra após o final da corrida. O uso da primeira será obrigatório nos primeiros 500 metros de corrida e opcional para os quilómetros restantes, sendo que o participante terá de as colocar nos recipientes indicados para o efeito, sob pena de desclassificação e irradiação. O plano prevê ainda a mediação de temperatura de todos os participantes, funis de chegada mais longos para manter a distância de segurança entre os participantes, desinfeção de barreiras e de casas de banho, uso de máscaras e viseiras pelo staff da organização e colocação de acrílico nos balcões de entrega dos kits.
Houve setores que se tiveram de adaptar, reinventar como, por exemplo, as fábricas. Nós teremos de fazer o mesmo, temos de ser a solução do problema, referiu a O JOGO, Jorge Teixeira, responsável da Runporto.