Declarações de Mário Silva, treinador da equipa de futsal do Benfica, após o triunfo por 3-2 no segundo jogo da final do play-off.
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A vitória: "[Definir a vitória pelos duelos individuais] É ser substancialmente redutor. Também posso reduzir a vitória do Sporting [no primeiro jogo] a nós não termos aparecido para defender a bola parada. Já tinha dito que o que fizemos na bola parada defensiva, no jogo passado, não foi defender. O que hoje nos permitiu sair daqui com um resultado positivo foi que tivemos mais qualidade a atacar, criámos mais situações de perigo, tivemos mais eficácia e, depois, fomos muito solidários e comprometidos nas tarefas defensivas. Não sofremos o segundo golo por defender mal, foi por atacar menos bem. E o primeiro golo é um lance de bola parada."
Correções: "Ao intervalo, identificámos bem onde o Sporting nos estava a criar mais dificuldades e tentámos corrigir. A primeira parte já tinha sido muito bem conseguida, portanto não pedi nada de extraordinário. É normal que uma equipa que esteja por baixo no resultado tenha de arriscar e ir à procura do resultado."
Questões extrajogo: "Já tenho mais de 50 dérbis e estou mais do que habituado a, quando o Benfica ganha, começarem a surgir questões extrajogo. No primeiro jogo, não nos queixámos da arbitragem e há lances que podíamos criticar. Parece-me que é entrar no jogo que eu detesto e não é dessa forma que estou no desporto. É saber ganhar e perder, procurar soluções para ganhar mais vezes. Esta equipa é atualmente detentora da Taça da Liga e da Taça de Portugal e nem sempre tem o respeito que merece ter".
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