Selecionador nacional enalteceu o comportamento da equipa, ainda mais depois da saída de Neemias Queta com duas faltas técnicas, agradecendo ainda aos atletas que ajudaram Portugal durante a qualificação.
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Comentário e dedicatória: “Neste tipo de jogos não há muito a dizer, É um jogo em que, se ganhássemos, atingimos o nosson objetivo. Se perdêssemos, íamos para casa amanhã. Agora, é um problema vosso agendar novos voos, não é meu. Estou muito bem aqui em Riga. O meu primeiro pensamento no final do jogo foi que estamos a viver este momento por causa do trabalho em equipa. Quero dedicar este feito a quatro jogadores que nos ajudaram na qualificação, André Cruz, Ricardo Monteiro, Anthony da Silva e Gonçalo Delgado.”
Caráter: “Disse ao Nuno [Manarte] e ao Sérgio [Ramos] que este jogo era para os jogadores. Ganhámos com total mérito deles e porque mostraram o mais importante, caráter. Foi graças ao caráter da equipa.”
Triplo de Lisboa: “Comecei a treinar há 50 anos, em 1975 e o sentimento é sempre o mesmo. Esses momentos fazem o filme da nossa vida. Esta profissão tem momentos muito duros, mas felizmente também há momentos como esse. Voltando à metáfora dos melões, hoje abrimo-lo e era doce.”
Desqualificação de Neemias: “Não vou dizer muita coisa, pelo respeito que tenho pelo jogo, todos os jogadores e treinadores. Vou só dizer que é muito fácil marcar uma falta sobre um jogador português. Sobre a reação da equipa, não sabíamos o que ia acontecer, faltavam cerca de 15 minutos. Sou treinador, não sou mágico. Só sabia que a equipa ia reagir e não ia atirar a toalha ao chão. Era uma questão de caráter.”