Magazine Modalidades: depois de MotoGP e andebol é o hóquei em patins a tentar fazer história
<em><strong>MAGAZINE MODALIDADES</strong></em> - Foi uma semana de elogios para Miguel Oliveira, mas a afirmação internacional do desporto português também se tem feito nas modalidades colectivas e nestas até se poderá englobar o ciclismo. Este é um mês de emoções fortes
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Se FC Porto e Sporting confirmarem este sábado os resultados da primeira mão dos quartos de final da Liga Europeia - os portistas ganharam 5-1 no pavilhão do Forte dei Marmi e os leões por 5-3 em Lodi - e eliminarem os seus rivais italianos, Portugal terá pela primeira vez três equipas na final-four da maior competição internacional de clubes em hóquei em patins, pois outro dos lugares será discutido entre Benfica e Oliveirense - os encarnados ganharam 3-2 em Oliveira de Azeméis e agora jogam na Luz.
Será a afirmação inequívoca do campeonato português como o melhor do mundo, embora o "intruso" na discussão do título europeu deva ser o Barcelona, que já o conquistou por 22 vezes e é aquele mais tem resistido à afirmação das equipas nacionais numa prova que tem finais concentradas desde 1996/97.
O hóquei em patins irá, quase certamente, completar uma interessante fase de feitos internacionais do desporto português.
O passado fim de semana teve a despedida do Sporting da Liga dos Campeões de andebol, mas dando muita luta ao Veszprém, uma das maiores equipas da atualidade, e viu o FC Porto passar a fase de grupos da Taça EHF com vitórias em todos os seus jogos e tendo o melhor ataque da competição. As exibições portistas têm sido de tal forma que no passo que falta para atingirem a final-four - superar a eliminatória que dá acesso a uma final-four nunca jogada por portugueses - se considera poderem fazer jogo igual com o Saint-Raphael, uma equipa francesa que esteve nas finais dos últimos dois anos.
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Mas o que mais marcou os últimos dias foi a exibição de Miguel Oliveira em MotoGP. Ao ser 11.º no Grande Prémio da Argentina transformou-se no primeiro português a pontuar na maior competição mundial de motociclismo, mas o almadense fez mais do que isso: lutou até ao final com o mais experiente dos quatro pilotos da KTM, o espanhol Pol Espargaró, e foi o segundo melhor rookie, recolhendo elogios de todos os quadrantes. "Já esperava que fosse rebelde", ironizou Espargaró, que tem seis anos de MotoGP e teve de defender o décimo lugar de um jovem que fez apenas a segunda corrida.
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As alegrias podem não ficar por aqui. Enquanto Tiago Monteiro vai regressar de vez ao WTCR, em Espanha será bom atentar no início da verdadeira época internacional do ciclismo portista. A W52-FC Porto terá, ainda este mês, a sua estreia numa das corridas de maior pontuação internacional, a Volta à Turquia.
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Por cá, teremos o início da final do Campeonato Nacional de voleibol, pela segunda vez consecutiva entre Benfica e Sporting, inegavelmente as mais fortes equipas nacionais. Qual delas é melhor? Isso saberemos após um embate que pode ir aos jogos...