Capitão da Seleção Nacional de futebol de praia quer vencer o Mundial para coroar "um ano de sonho".
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Madjer assumiu este sábado que conquistar, no domingo, o título mundial de futebol de praia frente à Itália, no Paraguai, tornará 2019 um "ano de sonho".
"Está a ser um ano de sonho e, no domingo, pode ser o culminar do melhor de sempre. Melhor do que 2015 só este, porque conquistámos os Jogos Europeus e o campeonato da Europa. Agora o mundial... seria um ano de sonho, sem dúvida", disse, ao canal 11.
O capitão da equipa das quinas ajudou a decidir no difícil triunfo sobre o Japão, no desempate por penáltis (2-1), após o 3-3 no final do tempo regulamentar e prolongamento, marcando o primeiro pontapé do tira-teimas.
"Normalmente temos os batedores já definidos, independentemente de hoje ter pouca utilização e estar algo a frio. A confiança que transmitimos uns aos outros, mesmo em situações adversas, ajuda-nos a ter sucesso. Eu assumo sempre o primeiro penálti", referiu.
Apesar dos problemas criados pelos nipónicos, que eram a única equipa só com vitórias na prova, Majder garante que a equipa estava "preparada para o que ia encontrar".
"Uma seleção do Japão muito motivada, a querer fazer história. Muita gente não acreditava que o Japão chegava a esta fase, mas chegou e deu excelente réplica. Mas com esta família, com objetivos traçados e ambição máxima, todos no mesmo caminho, dificilmente somos batidos", vincou.
Agora o importante é "descansar bem" e tentar "recuperar de um jogo com desgaste superior ao normal, devido às condições climatéricas", referindo-se à chuva intensa que também afetou o triunfo da Itália sobre a Rússia, por 8-7 após prolongamento, depois do 7-7 final.
Aos 42 anos, deixará para o pós-mundial decidir sobre o fim da carreira, boa parte dela integrando um "grupo fantástico" na seleção que capitaneia.
Bê Martins revelou-se "muito feliz por vencer um jogo muito duro e que o mau tempo equilibrou", congratulando-se por marcar dois dos três golos de Portugal, sendo que o outro foi do seu irmão Leo.
"Só tenho de agradecer aos meus companheiros, dão-me confiança. O treinador e os meus companheiros sabem das minhas características e dão-me essa responsabilidade. Vamos, Portugal, vamos", concluiu.
Portugal, que procura o terceiro título, depois de 2001 e 2015, e Itália, que nunca venceu a competição, defrontam-se no domingo às 21h00, horas de Lisboa.