Declarações no final da quarta etapa da 85.ª Volta a Portugal, disputada este domingo entre o Sabugal e a Guarda, em 161,4 quilómetros
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Luis Angel Maté (vencedor da etapa e líder da classificação da montanha): “Gosto muito da Guarda, de Portugal, da Volta, e estou muito, muito contente por voltar a vencer aqui. Para o ano não me retiro, se calhar venho correr à Guarda. Quero tentar manter a camisola. Ainda há muitos pontos em disputa, mas estou em boa forma e vou tentar integrar mais fugas e mais pontos”.
Rafael Reis (segundo na etapa): “Tínhamos um plano definido no início da etapa, integrar a fuga com algum dos ciclistas, tentando salvar o dia com o Mauricio Moreira, que passou mal a noite. Suspeitámos de desidratação, vomitou e teve problemas gástricos, não pôde dormir. Estava com ordens para esperar se fosse preciso, por Nych ou Figueiredo, ou disputar a etapa. Disseram-me para tentar disputar a etapa. Falhei um pouco na alimentação, hesitei um pouco. Sabia que havia uma subida a ritmo, para dar o máximo no fim. Dei o meu melhor e não consegui ganhar. Parabéns ao Maté, que ganhou pelo segundo ano seguido na Guarda. É um amigo e está de parabéns. Ainda vamos na quarta etapa. Dias maus todos têm, dias bons também. Vamos tentar dar o nosso melhor. Estamos supertranquilos com isso. Temos a consciência de que trabalhámos muito para chegar no nosso melhor, mas os outros fizeram o mesmo. Não somos máquinas. Connosco podem contar com garra, dedicação, e que honremos os nossos patrocinadores”.
Nicolás Tivani (quarto na etapa e líder da classificação dos pontos): “Foi uma etapa muito bonita. Sabíamos que era muito possível que a fuga chegasse, e estive atento. O paralelo custa-me, por isso ataquei no último quilómetro. Faltavam uns 100 metros quando me passaram. Quero levar esta camisola até ao fim, mas o objetivo principal é ganhar mais etapas”.
Jaume Guardeño (líder da classificação da juventude): “Estamos a tentar defender esta camisola. Ainda falta muita Volta, mas vamos lutar por subir mais na geral. A etapa da Guarda é sempre dura, como em 2023, com muito calor e ritmo muito alto. O final, com o empedrado, é muito difícil”.