Município avançou com uma proposta superior à feita pela cidade do Porto, em 2020, quando tinha previsto acolher a corrida. Passar por Portugal era meta antiga da organização da Volta a Espanha
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Lisboa vai receber a Vuelta de 2024, abrindo-se a prova, ao que tudo indica, com um contrarrelógio entre a Torre de Belém, em Lisboa, e Oeiras, um percurso pela avenida Marginal com vários topos que abrem a porta aos homens da geral logo no arranque da corrida. Depois, Cascais acolherá a segunda etapa para a partida e o final será em Ourém. A última jornada em solo português começa na Lousã e termina em Castelo Branco.
Sabe O JOGO que Lisboa tem estado em conversações com a organização da Vuelta nos últimos meses e que a proposta para receber a prova é maior do que a que fora feita pelo Porto em 2019 para acolher a corrida em 2020. Em 2023 chegou a pensar-se numa solução idêntica à delineada para a edição que acabou por ser alterada devido à pandemia e que impediu a passagem da fronteira, por decisão concertada com as autarquias do Porto, Matosinhos e Viseu. No entanto, o plano foi impossível de colocar-se em marcha em 2023 pelo começo em Barcelona e pela vontade em ir ao Tourmalet, o que faria com que fosse inviável que a caravana viesse a Portugal e ainda passasse pelos pontos principais do país vizinho e também fizesse a incursão aos Pirenéus.
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Lisboa procura visibilidade mundial e tem a meta de organizar grandes eventos e o ciclismo, sabe O JOGO, é considerada uma aposta de alta rentabilidade. Espera-se uma cobertura mediática global e um acréscimo turístico durante a prova, mas também um verdadeiro cartão de visita para o futuro face às muitas horas de transmissão e aos planos aéreos de helicóptero, que se têm provado chamarizes para vários países que acolhem provas de ciclismo.
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