Declarações de Toto Wolff, chefe da Mercedes, reproduzidas pelo jornal "AS"
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Como Hamilton comunicou a saída: "Foi difícil, Hamilton foi de férias de Natal e também se foi da Mercedes para sempre. Regressou e disse: 'Podemos tomar um café?'. Ele veio tomar, que é o normal quando começa uma nova temporada, e disse-me: 'Vou para a Ferrari'. Eu disse: 'A sério?'. Perguntei-lhe porquê [contou] no início da temporada e ele disse-me que só queria contar e não tê-lo como um fardo emocional."
Como anunciar a saída para o público? "Depois de cinco minutos de choque e descrença, tínhamos de manter-nos pragmáticos. Era como: 'Muito bem, o que vamos fazer com o anúncio e enfrentar a temporada sabendo que vais embora?'. Ele disse-me: 'Bem, o anúncio é um pouco complicado, porque acho que está a sair lá para fora'. Por isso não me deu muitas opções."
Dececionado com Hamilton? "Não, de todo. Acho que os desportistas têm um prazo de validade limitado quando estão no auge do seu rendimento. Têm de ter isso muito em conta para ganharem tanto quanto possível e, por isso, entendo que queira seguir um caminho diferente, porque precisa de reinventar-se."
Nem tudo é negativo: "Vejo os aspetos positivos, porque os nossos anos foram fantásticos e temos uma ligação realmente forte."
Rival: "Espero que possamos ganhar-lhe e ao mesmo tempo começarmos uma nova rota com George Russell. Não consigo imaginá-lo de vermelho, não acho que lhe fique bem, mas a fotografia vai ser interessante."