Piloto britânico foi desqualificado do GP da China em Fórmula 1, após terminar em sexto lugar, devido à placa de proteção instalada no fundo do seu monolugar ter uma espessura de 0,5 milímetros inferior ao mínimo permitido
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Lewis Hamilton garantiu esta quinta-feira, na véspera do arranque do Grande Prémio do Japão em Fórmula 1, que não perdeu a fé na Ferrari devido à forma como foi desqualificado do GP da China, dizendo que esses rumores não passam de “tretas”.
Depois de o piloto britânico ter sido desqualificado da segunda corrida do Mundial de F1, na qual terminou em sexto lugar, devido à placa de proteção instalada no fundo do seu monolugar ter uma espessura de 0,5 milímetros inferior ao mínimo permitido, Hamilton vincou que isso não afetou a sua confiança na escuderia italiana, para onde se mudou este ano, deixando a Mercedes.
“Não senti nenhuma frustração com isso, é o que é. Claro que revimos tudo, eu estive na ‘fábrica’ na quarta-feira e aprendemos muitas coisas. Levamos os altos e baixos juntos, como equipa. Claro que não foi para aquilo que toda a gente trabalhou arduamente, nenhuma equipa, engenheiro ou mecânico coloca todo o seu esforço para acontecer algo assim, mas diria que o mais impressionante foi a forma como toda a equipa reagiu e como temos progredido a partir disso”, enalteceu.
“Vi alguém a dizer alguma coisa sobre eu estar a perder a fé na equipa, o que é completamente treta. Eu tenho 100% de fé nesta equipa”, acrescentou.
Hamilton referiu ainda que, apesar do entusiasmo que a sua mudança para a Ferrari gerou, nunca pensou que iria ter um sucesso ou domínio imediato na Fórmula 1, já que precisa de tempo para se adaptar a uma realidade.
“É óbvio que houve uma emoção enorme no início do ano e eu não sei se toda a gente esperava que nós ganhássemos o campeonato a partir desde a primeira corrida no nosso primeiro ano, mas essa não era a minha expetativa. Eu sei que estou a entrar numa nova cultura, numa nova equipa e isso demora tempo”, apontou.
Recorde-se que o antigo campeão mundial de Fórmula 1 em sete ocasiões, a última das quais em 2020, estreou-se esta época com um décimo lugar na Austrália, antes de ser desqualificado na China.