“Velho é um estado de espírito. O corpo envelhece, mas eu nunca serei um homem velho", disse o piloto britânico, contrariando o "prazo de validade" que a Mercedes lhe tinha colocado
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Com 40 anos feitos há quase dois meses (a 7 de janeiro) e em contagem decrescente para começar a 19.ª temporada da carreira na Fórmula 1, agora ao serviço da Ferrari, Lewis Hamilton foi entrevistado pela revista “Time”, afastando qualquer cenário de retirada.
“Velho é um estado de espírito. O corpo envelhece, mas eu nunca serei um homem velho. Não está no meu radar. Poderia estar aqui até aos 50, quem sabe?”, atirou o britânico, depois de, em novembro do ano passado, o seu antigo chefe na Mercedes, Toto Wolff, ter defendido que “toda a gente tem um prazo de validade”, razão pela qual terá dado ao sete vezes campeão um contrato de dois anos, no decorrer de 2023.
“Não me comparem com ninguém. Eu sou o primeiro e único piloto negro que houve neste desporto. Sou construído de maneira diferente. Passei por muita coisa e tive a minha jornada. Não me podem comprar a outro piloto de 40 anos, do passado ou do presente, porque não há ninguém igual a mim. Estou esfomeado, sou ambicioso, não tenho mulher nem filhos. Estou focado numa coisa, que é vencer. Isso é a minha prioridade número um”, respondeu.