"Saber que ele estará disponível em 2021 só nos pode deixar felizes", disse Mattia Binotto sobre o final do contrato de Lewis Hamilton no final da próxima época, relançando um tema recente.
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A possibilidade de Lewis Hamilton terminar a carreira na Ferrari, equipa mais vitoriosa da história da Fórmula 1 e que contou nas suas fileiras com todos os maiores campeões da disciplina - Michael Schumacher, Juan Manuel Fangio, Alain Prost e Sebastian Vettel, os restantes pilotos com quatro ou mais títulos mundiais -, voltou ontem a ser notícia, com as inesperadas declarações do atual diretor da Scuderia, Mattia Binotto.
"Lewis é um fora de série, um piloto fantástico. Saber que ele estará disponível em 2021 só nos pode fazer felizes, mas honestamente ainda é cedo para uma decisão. Estamos satisfeitos com os pilotos que temos neste momento. Certamente haverá um momento, na próxima época, em que iniciaremos as conversações e perceberemos o que fazer", disse Binotto, deixando para segundo plano uma sessão de treinos livres dominada por Valtteri Bottas.
A possibilidade de Hamilton mudar da Mercedes para a Ferrari foi várias vezes comentada ao longo da época, mas o seis vezes campeão mundial arrefeceu o assunto ao dizer-se disponível para prolongar o seu contrato na Mercedes, que termina no final da próxima temporada, embora colocando uma condição: o britânico quer que Toto Wolff se mantenha como líder da equipa campeã. O austríaco, por sua vez, é pretendido pela Liberty Media para liderar a organização da Fórmula 1.
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Será esse impasse que anima Binotto, além da previsível ambição de Hamilton, que no próximo ano irá fazer 35 anos e pode igualar o recorde de sete títulos de Schumacher, de ainda representar a equipa mais famosa. "Dizerem isso do Lewis é bonito. Eu também gostaria de saber onde ele vai estar no futuro. E não posso dar mais luzes", brincou Toto Wolff, também ele sem saber o que o espera.